Se a empresa investe só em Performance, pode até vender no curto prazo, mas fica dependente de mídia paga e não constrói marca (custo de aquisição tende a aumentar). Se investe só em Branding, constrói autoridade, mas pode demorar demais para vender.
Por isso, há quem enxergue o Branding e a Performance como lados opostos. Mas será que essa é a melhor abordagem?
Leia o conteúdo até o final e tire suas próprias conclusões.
Por que a briga entre branding e performance está atrasando o seu crescimento?
Muitas vezes, se coloca Branding e Performance como se fossem antagonistas um do outro. Na prática, são duas forças complementares.
Primeiro, vamos entender os conceitos separadamente.
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O que é Branding?
Quando você pensa em “refrigerante”, automaticamente lembra de Coca-Cola: isso é Branding. Ou seja:
- • Branding é sobre construção de marca;
- • Foca no longo prazo: criar percepção, autoridade, confiança e lembrança.
Sendo assim, suas principais métricas são Brand Awareness, reputação e engajamento orgânico.
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O que é Performance?
Um anúncio do Google Ads que leva direto para um formulário de orçamento é um ótimo indicador de performance. Desse modo:
- Performance é sobre resultado direto e mensurável;
- Foca no curto prazo: gerar leads, cliques e vendas imediatas.
Suas principais métricas incluem CTR, CPC, ROI e ROAS. Tudo o que você pode medir e otimizar é considerado performance no marketing.
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Por que a relação de antagonistas entre Branding e Performance atrasa seus resultados?
Tratar Branding e Performance como antagonistas faz a empresa desperdiçar potencial. Enquanto o Branding fortalece a marca, gera lembrança e reduz o custo de aquisição no longo prazo, a performance garante conversão imediata e mantém o caixa girando.
Ao investir em apenas um dos lados, o negócio ou fica refém de mídia paga sem construir autoridade, ou demora demais para transformar reconhecimento em vendas.
Brandformance não é só modismo: é sobrevivência no jogo da atenção
A atenção das pessoas é disputada a cada segundo. Desse modo, falar em Brandformance se torna uma necessidade real.
A lógica é simples:
- • Branding sozinho pode emocionar, mas não paga as contas;
- • A performance por si só pode vender, mas não constrói futuro.
O conceito de Brandformance nasce justamente da integração entre esses dois mundos, unindo a força de marca com a eficiência de conversão.
Não se trata de escolher entre autoridade ou resultado pontual, mas de entender que, sem relevância e confiança, o clique custa caro.
Sem performance, por outro lado, a lembrança da marca se perde no ruído do mercado. No jogo da atenção, onde concorrentes e estímulos disputam o mesmo espaço, sobrevive quem consegue ser memorável e, ao mesmo tempo, mensurável.
Quem disse que investir em Branding é "queimar dinheiro"?
Entender Branding como gasto é enxergar o marketing apenas pela lente imediatista. Investir em marca é criar os alicerces para que toda ação de vendas seja mais eficiente.
Afinal, uma marca forte:
- • Gera confiança no público-alvo;
- • Reduz objeções em negociações;
- • Fideliza clientes;
- • Diminui o custo de aquisição.
O que muitos enxergam como “despesa invisível” é, na verdade, o motor que faz a empresa deixar de disputar preço e começar a disputar preferência.
Como marcas que uniram branding e performance estão dominando o mercado?
O segredo das empresas que lideram seus segmentos está na capacidade de unir consistência de marca com eficiência de conversão.
Apple, Nike, Nubank, por exemplo, não são gigantes apenas porque investem pesado em mídia paga, mas porque criaram narrativas fortes, experiências únicas e valores reconhecíveis.
Na prática, conectam o emocional do consumidor (Branding) com a objetividade da venda (Performance).
É isso que as torna dominantes: estão sempre no topo da lembrança e, ao mesmo tempo, prontas para transformar atenção em resultado.
Quer gerar vendas hoje e ainda existir amanhã? O segredo está no equilíbrio
Branding é plantar. Performance é colher.
Se você não planta, não tem o que colher no futuro. Se só planta e nunca colhe, não sobrevive no presente.
Desse modo, o marketing que sustenta negócios não é feito de extremos, mas da soma:
- • Autoridade para ser lembrado;
- • Confiança para ser escolhido;
- • Performance para transformar essa atenção em resultado.
Quem entende esse ciclo, deixa de viver de campanhas pontuais e passa a ocupar uma parcela de market share cada vez maior em seu segmento de atuação.
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